quarta-feira, 6 de julho de 2016

PROFESSOR RAIMUNDO XIMENES LOPES DESCREVE A HIDROGRAFIA DA VÁRZEA DA COBRA EM FORQUILHA-CEARÁ

A Várzea da Cobra e as suas cinco comunidades circunvizinhas são sui generis; elas não têm ruas alinhadas, isto é, ruas retas. Nas terras mais elevadas existem pequenos setores habitacionais com casas em posições amorfas. Entre estes setores o solo é formado por terras de aluvião banhadas por pequenos riachos e grotas. Com poucas chuvas essas terras se transformam em lamaçais. Ao leste essas comunidades são banhadas pelo rio Sabonete. O riacho Salgado serpenteia pelo centro. Na Várzea Comprida ele recebe o seu afluente riacho da Onça. No centro da Várzea da Cobra o riacho Salgado recebe o seu mais conhecido afluente que é o riacho do Feijão. No sereno o riacho Salgado deságua no rio Sabonete. Entre o rio Sabonete e o riacho do Salgado, correm paralelos a estes, os riachos da Palma e o pouco conhecido riachos dos Angicos. Há um trecho deste riacho que não tem canal, lança as suas águas sobre a planície de aluvião. Estas águas inundam o famoso Beco do Junco, sem se perceber que são águas de um riacho. Os moradores destas comunidades necessitam, ainda este ano, de no mínimo duas pequenas estradas auxiliares com pontes e bueiros, para se locomoverem de um setor para outro. Nós moradores dessas comunidades não estamos satisfeitos com migalhas, tais como: a calçada de uma capela e três caçambas coletoras de lixo. Em Outubro de 2016 saberemos dar a merecida resposta aqueles que nos tratam com sorriso de onça, abraço de tamanduá e beijinhos de vampiro. Matéria do Professor Universitário aposentado Raimundo Ximenes Lopes.

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