segunda-feira, 1 de junho de 2015

ARQUEOLOGIA NA SERRA DO BARRIGA EM FORQUILHA É DESTAQUE NO JORNAL O POVO

 PRESERVAÇÃO É DEFENDIDA POR MORADORES E IPHAN
Serra do Barriga, região do município de Forquilha, a 212 quilômetros de Fortaleza. Numa caverna, a pintura rupestre tem a semelhança de um sol. Em outra área, não muito distante dali, quase às margens do rio Jacurutu, no município de Groaíras (a 227 quilômetros da Capital), a pintura rupestre assemelha-se a um lagarto. São duas novas descobertas feitas por moradores da zona rural desses dois municípios, localizados na Região Norte do Ceará. Como nos Inhamuns, ali existe uma riqueza de material arqueológico e paleontológico ainda não totalmente identificados e estudados. O funcionário público Antônio Célio Mendes Cavalcante, que reside em Forquilha, é um dos mais interessados nos estudos e preservação dos sítios arqueológicos ali existentes. Quando alguém descobre algum artefato com características da Pré-história ou alguma rocha onde estão gravadas inscrições e pinturas feitas possivelmente pelos povos primitivos, comunica a Célio Cavalcante. Ele tem um programa na rádio local onde prioriza a comunicação de fatos sobre a evolução e a história do homem. Também luta para que seja formado um museu na sua cidade, no modelo do que existe em Tauá. ''Muita coisa se perde e há depredações. É necessário um local para preservar artefatos e registros''. Ele tem catalogados todos os sítios descobertos na região. Olga Paiva, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), recomenda que as denúncias sobre depredações aos sítios arqueológicos sejam feitas ao órgão, que é responsável por esses patrimônios. Segundo ela, o Iphan entra em contato com a prefeitura do município onde fica o sítio, para que seja providenciada a ida do técnico à área. O mesmo processo quando é descoberta uma nova área com artefatos, inscrições ou pinturas rupestres. O que for encontrado não pode ser retirado do local, para facilitar o estudo arqueológico. ''Um artefato fora da área onde foi encontrado torna-se apenas um objeto de curiosidade''. Ela diz ser necessário a criação de um museu arqueológico no Ceará. Serviço: Para entrar em contato com o Iphan basta ligar: (85) 221.2180. Fonte da Matéria Jornalistica. Link abaixo:

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