quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL HOMENAGEIA CÁSSIO BORGES COMO CIDADÃO FORTALEZENSE

A Câmara Municipal de Fortaleza homenageia nesta quarta-feira (dia 13), às 19h30, o engenheiro civil Manfredo Cássio de Aguiar Borges com o título de Cidadão Fortalezense. O título será concedido por iniciativa do vereador Iraguassu Teixeira. Nascido em 1933, em Sobral, Cassio Borges, como é conhecido, ingressou no DNOCS como estagiário em 1958 pelas mãos do então diretor geral do DNOCS, José Cândido Castro Parente Pessoa. Depois passou para “pessoal de obra” e engenheiro ao graduar-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade Católica de Pernambuco, em 1960.  Atuou de início no então Serviço de Estudos do DNOCS, posteriormente, Diretoria de Planejamento, Estudos e Projetos do DNOCS-DPEP, em Recife. Em 1962, Cássio, já na condição de engenheiro do DNOCS, foi designado para acompanhar, no Laboratório Hidrotécnico Saturnino de Brito, no Rio de Janeiro, os Estudos Hidrológicos do Açude Banabuiú, e os Estudos em Modelo Reduzido do Sangradouro do Açude Orós.  Em 1966, o homenageado foi cedido à Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para trabalhar no Grupo de Estudos do Vale do Rio Jaguaribe (GVJ), onde estava sendo ultimado o Estudo de Base do Vale do Rio Jaguaribe, no Ceará, tendo à frente a Association pour l`Organizasion des Missions de Cooperation Technique (ASMIC), da França, em convênio com o Departamento de Recursos Naturais (DRN), daquela superintendência. Ele ficou na Sudene até quando aceitou ser designado, pelo então Diretor Geral do DNOCS, com o endosso do pessoal da Sudene, para gerenciar a implantação do Projeto de Irrigação de Morada Nova no Ceará, recém- concluído naquela superintendência.  Nos seus 80 anos, Cássio Borges segue firme e intransigente na luta em defesa de assuntos ligados à área hidrológica e dos recursos hídricos, em especial no Ceará. O engenheiro afirma que continua sendo um dos maiores defensores do DNOCS. Como exemplo, cita sua reação contra a extinção daquele Órgão pela Medida Provisória nº 1795/1999, de 1° de janeiro de 1999, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.  Cássio Borges relata que convidou colegas e amigos da Instituição e em seu próprio apartamento foi criado uma espécie de pequeno Comitê em Defesa do DNOCS, que contou com a participação de companheiros do BNB e da UFC e ajuda do então deputado federal José Barroso Pimentel. Foi produzido o documento “Por Um Novo DNOCS”, de repercussão local e nacional que resultou numa mobilização da sociedade nordestina em favor da manutenção da Instituição. Deste movimento, surgiu a Sociedade dos Amigos do DNOCS-SOAD, tendo Cássio sido o seu Coordenador Técnico Científico até bem pouco tempo. Fonte: Divisão de Comunicação Social do DNOCS.

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