O pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante,
sendo um saudosista ferrenho da terra que lhe viu crescer faz lembrar o menino
“Macaxeira” como era conhecido por populares forquilhense. O nosso amigo
Macaxeira tem este apelido devido sua linhagem de homens e mulheres com a Cor
da pele Branca. Seu nome completo Francisco José de Sousa (Liberato), filho do artesão
moldador de ferro Chico Neco e Maria Neco. Devido à seca de 1958 que assolou o semi-árido
cearense, os genitores do menino Macaxeira por ser compadre do comerciante
Cabloco Chical e de dona Maria Costa Damasceno resolverá doar a criança que
chegou com oito meses de vida a casa de seus Padrinhos que lhe adotaram. Macaxeira
foi uma criança saudável como qualquer outra que nasceu em berço esplendido,
quase não tinha tempo para brincar, mas com sua intuição voltada para educação
aonde estudou no Ginásio Vicente Loiola terminado o curso ginasial. Seu gesto de
ser foi sempre para o trabalho quando ajudava seus padrinhos botando água em jumento ou
em carrinho de botar água do açude para pensão São Luiz. Aos 14 anos de idade fugiu
para Fortaleza para residência dos familiares de Chico Padeiro e mais tarde vai
morar com sua irmã Olga Sampaio. Jovem ainda concluiu o curso superior, e entrou
para os quadros da corporação do Corpo de Bombeiro do Estado do Ceará aonde
exerceu com muito labor a especialidade da carreira militar de salvar vidas e o
patrimônio público chegando ao posto de sub/oficial. Hoje aposentado é casado e
desfrutando de grandes amizades no seio social cearense. Ao amigo da velha
guarda Macaxeira votos de prosperidade! No registro fotográfico encontra-se José
Milton de Oliveira, no centro da foto Macaxeira e Célio Cavalcante membro
correspondente da ACEJI e do Jornal Circular da cidade de Sobral-Ceará.
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