segunda-feira, 16 de julho de 2012

LEMBRANÇA DA CASA DE TAIPA DA TIA LINA TORRES NA LOCALIDADE DE RASTEIRA EM FORQUILHA-CEARÁ

A casa de taipa da Tia Lina Torres na Localidade de Rasteira, as margens da CE-362 que interliga a cidade de Forquilha ao município de Santa Quitéria, me faz recordar de uma visita que fiz a residência daquela generosa anciã em companhia do Sanfoneiro Gregário do acordeon no ano de 2006. A Tia Lina Torres (In memoriam), com era chamada popularmente com sua Educação que decorria do Eterno nos acolheu de forma fantástica, proporcionando de imediato um gostoso café feito batido no pilão. Naquele dia o pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante com seu titulo de (Guardião da Arqueologia Cearense), entrevistou aquela admirável forquilhense, que contou toda sua vida infância juvenil no antigo povoado de Campo Novo onde nasceu. A mesmo enalteceu  as grandes festas da Igreja de São Francisco de Campo Novo no ano de 1920 sendo animada pela Banda de Música da cidade de Sobral sobre a regência do maestro José Pedro, além de mencionar sua vida de barranqueira na construção da CE-362, já mencionada acima no ano de1958, na gestão do Governado do Estado do Ceará do Dr. Paulo Sarasate Ferreira Lopes, aonde a mesma atendia os operários com lanches tropeiros, ou seja, feijão com toicim de porco, cuscuz com tapioca sobre o delicioso tradicional café caseiro. Após a entrevista Tia Lina Torres pediu o sanfoneiro Gregório do acordeon para tocar a valsa Saudade de Ouro Preto sendo atendida de imediato. Ouça na versão de Angelim Cestaro -  http://www.youtube.com/watch?v=j0ULyQ7WTxE A mesma dançou e lembro-se de sua juventude naquele alpendre  da velha casa de taipa local da Barraca Comercial e moradia da nossa anciã, pois ali uma boa parte dos grandes políticos cearense entre eles: Cel. Francisco de Almeida Monte e o Governador José Parsifal Barroso entre outros passava para lhe cumprimentar. Hoje o tempo está destruído aquele lar aonde foi alegria e felicidades para seus familiares e amigos desta grande mulher forquilhense, que está nos braço de Deus. Para finalizar a Casa de Taipa em `Pau-a-Pique' é um processo milenar de construção, foram os Portugueses que trouxeram para o Brasil, quando só havia as ocas dos índios, e a difundiram de Norte a Sul do País. Por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense), membro do Centro Brasileiro de Arqueologia e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.

Um comentário:

  1. COMENTÁRIO de -Creusa Lopes e muito emocionante vé este tipo de materia amigo célio faz a gente voltar no tempo no nosso tempo ou melhor no meu tempo de infancia en forquilha!!!

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