domingo, 13 de maio de 2012

OS MISTÉRIOS DA CATEDRAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM SOBRAL

Pesquisando as relíquias de grandes vultos de nossa história, o Guardião da Arqueologia Cearense Sr. Célio Cavalcante, encontrava-se neste 3º domingo da páscoa assistindo a Santa Missa, em companhia de sua digníssima esposa Dona Lucineide Cavalcante, no Templo Sagrado da família católica sobralenses, onde observou que as energias de Deus e Nossa Senhora da Conceição estavam presente entre aqueles que buscam a Fé. Aproveitou o termino da celebração, para registrar em fotografia uma placa de mármore que diz: “Aqui Jazem – Restos Mortaes do Raimundo Bacharel Francisco Jorge de Sousa Vigário de Sobral. Filho Legitimo de Felix Jorge de Sousa, E de D. Maria Victoria do Nascimento. Nasceu A 7 DE 7BRº DE 1815, E Faleceu A 13ABRº 1866. Pede-se. Um P.N. Pelo Seu Repouso Eterno. Tributo de Amisade Por Seu Irmão Pe. Vicente Jorge de Sousa” Grafia conforme a Placa. Após este registro começou a ler o Livro Cronologia Sobralense de autoria do Cônego Francisco Sadoc de Araújo, que diz: VICENTE FERREIRA DE AGUIAR, c. c. Maria da Conceição, natural do Rio Grande do Norte. Deste casal nasceu Maria Vitória que se casou com Francisco Jorge de Sousa, natural do Seridó, e foram pais dos padres Francisco Jorge de Sousa e Vicente Jorge de Sousa, ambos os vigários de Sobral. Nicácio tinha um irmão, o Comissário Domingos de Aguiar e Oliveira, que foi homem de muitas posses tendo inclusive feito doação de terras para a constituição do patrimônio da Capela de Bela Cruz em 1732, mas que faleceu falido, com seus bens seqüestrados, na serra dos Cocos para onde fugira, em dias de maio de 1747. Outro fato importante foi uma peça sacra que parece uma pia batismal onde observou duas torneiras. Acima aos lados um porta-cabide para as toalhas. Assassinatos na Matriz de Sobral - Abusos nas eleições “Era costume realizarem-se eleições nas igrejas, apesar das reclamações da autoridade eclesiástica, pois não eram raras as irreverências e profanações praticadas nessas ocasiões. O pleito tinha lugar no corpo da igreja. Retirava-se o SS. Sacramento, removiam-se as imagens, castiçais e pedras d’ara para a sacristia, que se conservava cuidadosamente fechada. Freqüentes eram os atritos, lutas e até assassinatos. Nas eleições paroquiais, em Sobral, realizadas a três de novembro de mil oitocentos e cincoenta e seis, houve um sério tumulto na Matriz, do qual resultou na morte de quatro pessoas, tendo ficado feridas mais de cincoenta” (Trecho transcrito ipsis litteris do livro “História de Sobral” de D. José Tupinambá da Frota). Pesquisado por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense). Sócio do Centro Brasileiro de Arqueologia-CBA e Corresponde da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.

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