quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ARQUEÓLOGO MARCOS ALBUQUERQUE E SUA EQUIPE DESVENDAR PRÉ-DESCOBRIMENTO NO ESTÁDIO DE RECIFE

O estádio de Recife para 2014 está sendo palco de um estudo arqueológico. As escavações na região onde será construída a Arena São Lourenço foram encontradas peças anteriores ao descobrimento, em 1500. Os artigos estão em poder do Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sobre a tutela do cientista Professores Marcos Albuquerque Arqueólogo, Diretor do laboratório de Arqueologia da UFPE unidade móvel que está no local das descobertas Pré-histórica. O material pode servir de base para a criação de um museu na região. A escavação dos terrenos antes de grandes obras é prevista pela legislação brasileira. As investigações são simultâneas na Arena e na Cidade da Copa. A Arena fica em 50 hectares, onde haverá o estádio com 46 mil assentos, estacionamento para 6 mil carros, parque de exposições e setor de telecomunicações, além de 9 mil habitações. Só na Arena, já foram efetuadas mais de 200 sondagens, cavadas 160 trincheiras e feitos mais de 170 cortes em busca de material arqueológico. Na Cidade, foram feitas 120 sondagens e 60 trincheiras foram cavadas. E os pedaços do passado começam a brotar. "Encontramos louças inglesas do século 19, da marca Flow Blue, muito utilizada na época por comunidades ricas". Ao mesmo tempo foram encontrados fragmentos da marca Shell Edge, de caráter mais popular. Todo o material está sendo catalogado e encontra-se sob responsabilidade da Universidade Federal de Pernambuco, que poderá repassá-lo a outro órgão no caso da instalação de um museu. Segundo Albuquerque, toda a prospecção será concluída no cronograma previsto. O cientista afirmou que o relatório da Arena será concluído no dia 15 de outubro, mês que se encerram os trabalhos na Cidade da Copa. As escavações são exigências da legislação brasileira em qualquer sítio onde haja grandes obras, seja rodovia, hidroelétrica ou estádio. "A lei brasileira ligada ao patrimônio público está à frente de muitos países do primeiro mundo, onde até arqueólogos sem formação acadêmica fazem escavações. No Brasil, para iniciar um trabalho desse é necessária publicação no Diário Oficial da União, onde é citado o responsável legal pelo trabalho", afirma Albuquerque. Matérias divulgadas em vários sites de pesquisas cientifica e periódicos brasileiros.

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