sexta-feira, 23 de abril de 2010

72 ANOS SE PASSARAM DO NAUFRAGO DE TRÊS SEMINARISTAS EM UMA CANOA NO AÇUDE PÚBLICO DE FORQUILHA



No dia 18 de abril de 1938 acontecia um piquenique com 16 alunos do Seminário menor da cidade de Sobral ao Açude de Forquilha, sobre a orientação de seu reitor aquela época Padre José Osmar Carneiro e do Diácono Joaquim Arnóbio de Andrade. Os seminaristas juvenis logo que chegaram as margem do Açude foram observar na tomada D'água o horizonte azulado das marés do reservatório. Uma canoa-motor e outra de caixão de pequeno porte que suportava apenas seis passageiros começava a entrar água com o peso de seus ocupantes que estava fora do seu limite. Mas radiantes de tantas alegrias se transformaram em ardente de dor pelo sumiço de três jovens: Antonio Aguiar Frota, José Mozart e José Morel. Três guarda da piscicultura da Inspetoria Federal de Obras Contras as Secas – IFOCS sobre as determinações do Chefe do Escritório do açude Forquilha José David Aragão, entre eles: João Militão de Siqueira; Teodoro Rodrigues e José Rodrigues Freires, estes conseguiram salvar os restantes da tripulação do veiculo náutico que já se encontravam agonizando sobre as águas do Açude de Forquilha nas mediações de sua tomada D’Água. O Bispo Dom José Tupinambá avisado do enfático acidente, se deslocou até Forquilha, onde fez o translado dos três cadáveres para ser velados em duas capelas. De José Mozart na Capela de Nossa Senhora do Bonfim e de Antonio Frota e José Morel na Capela do Menino Deus. No dia seguinte aconteceu o acompanhamento fúnebre destes três Seminaristas que perderam suas vidas nas águas do Açude de Forquilha. Passados algumas semanas do triste episódio o Bispo Diocesano Dom José Tupinambá da Frota substitui o Reitor do Seminário Padre José Osmar pelo forquilhense Padre Sabino Guimarães Loyola. Outro registro importante em nossas vidas contemporâneas para uma boa reflexão foi à trajetória de Dom José marcada pela luta de um homem que criou instituição de caridade e disseminador de fé, criando o maior apostolado do interior do Ceará e obras magníficas nas áreas da Saúde, Educação, Cultura, Artes e Social. Dom José morreu no dia 25 de setembro de 1959, há exatos 51 anos, mas a sua palavra continua vibrando no tempo, sua ação transpõem à modernidade e os seus ensinamentos ainda servem de bússola para guiar o povo desta terra aos caminhos do crescimento e do sucesso. A ele devemos e vamos dever sempre, pois, com o seu pastoreio ele nos ensinou a rezar e a ter fé; com sua arquitetura nos ensinou a empreender a grandeza e, com sua semeadura, nos deu a certeza de que o que se planta com as mãos é somente uma planta, mas o que se planta com o coração é uma eterna fonte de bondade. Fonte: Pesquisada em alguns periódicos, revistas, livros e boletins oficial do antigo IFOCS. Por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia cearense). Na 1ª - Fotografia se observa Dom José ao centro, com seus padres e seminaristas entre os quais os três falecidos na sede do Seminário em Sobral. 2ª - Fotografia se observa a tomada D'água e o espelho d'água onde aconteceu o trágico náufrago. 

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