sábado, 9 de maio de 2009

O REPÓRTER DA TV JANGADEIRO DE FORTALEZA JORNALISTA WELLINGTON MARQUE ENTREVISTA O GUARDIÃO DA ARQUEOLOGIA SOBRE AS PINTURAS RUPESTRES

O repórter Welligonton Marques da TV Jangadeiro de Fortaleza, entrevistando o pesquisador Guardião da Arqueologia Sr. Célio Cavalcante, o mesmo disse que o Município de Forquilha existe cinco Sítios Arqueológicos de pinturas Rupestres e uma Urna Funerária encontrada em uma caverna na Serra da Barriga e conduzida pelo chefe do Laboratório de Geofísica da UFC, Professor Raimundo Mariano para o teste de carbono 14. Este bem da memória nacional foi achada pelo agricultor Francisco Valdomiro em 05 de julho de 1999. O IPHAN ainda não fez os tombamentos destas relíquias da pré-história Forquilhense. Entre os 20 mil sítios arqueológicos do país somente seis são tombados: Sambaqui do Pindaí, em São Luís, no Maranhão; Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, no Piauí; Inscrições Pré-Históricas do Rio Ingá, no município de Ingá, na Paraíba; Sambaqui da Barra do Rio Itapitangui, em Cananéia, São Paulo; Lapa da Cerca Grande, em Matozinhos, Minas Gerais; e a Ilha do Campeche, em Florianópolis, Santa Catarina. As Pinturas Rupestres é um tipo de arte feita pelos homens pré-históricos nas paredes das cavernas. Como os homens desta época não tinham um sistema de escrita desenvolvido, utilizam os desenhos como uma forma de comunicação. Retratavam nestas pinturas cenas do cotidiano como, por exemplo, a caça, animais, descobertas, plantas, rituais etc. As paredes das cavernas serviam também como uma espécie de agenda, onde eram desenhadas algumas idéias ou mensagens. Os homens pré-históricos faziam estes desenhos utilizando elementos da natureza: extrato retirado de plantas, árvores e frutos, sangue de animais, carvão, rochas etc. Estas religueas Arqueológicas também podem ser encontradas no município de Forquilha. Outro Fato Histórico da Arqueologia Cearense. “SERRA DA BARRIGA CHEIA DE SEUS MISTÉRIOS” Um dos grandes vultos da escrita Cearense, Tomás Pompeu Sobrinho, em seu livro editado no ano de 1909, cujo titulo “O Ceará no Começo do Século XX” em sua pagina de número 92, ele faz o seguinte comentários: Estranho fenômeno de emanação de fumaça preta e espessa, oriunda de uma grande pedra foi observado pela população da ribeira do Acaraú, depois de copiosa chuva na Serra da Barriga. O fenômeno aconteceu no dia 22 de fevereiro de 1859, sendo visto da cidade de Sobral. No mês de fevereiro de 1842 já havia sido observado fenômeno semelhante no mesmo lugar. Segundo testemunhas da época desta ocorrência, os mesmo ouviram estampidos e estalos, quando algumas pedras foram atiradas a grandes distâncias gerando fogo que se estendeu por mais de 150 braças de terra. O escritor cearense, também que escreveu em 1956 um artigo “Algumas Inscrições Rupestres Inéditas no Estado do Ceará” onde ele já apontava quadro principal centros de inscrições: O planalto dos Inhamus, as Serras da Ibiapaba, Meruoca e Barriga. O Banabuiú e por último o médio Jaguaribe. Ainda neste artigo o mesmo citou a obra do Padre Francisco Teles Correia de Menezes que, no final do século XVIII, registrou a existência de inscrições rupestre nos Estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

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